sexta-feira, 28 de junho de 2013

Cadastro de Trabalhos para a Semana Universitária da UPE 2013

   A Semana Universitária 2013 ocorrerá entre os dias 09 e 13 de Setembro de 2013 na UPE-Campus Garanhuns. Podem se escrever para submissão de trabalhos até o dia 30.06.13, porém será prorrogado por mais uma semana.

Mais informações:  http://su2013.orgfree.com/

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A sala de aula enquanto espaço físico e social

Síntese

     Este artigo procura considerar a sala de aula enquanto espaço físico e social. Essa espacialidade possui algumas especificidades que a caracterizam como momento político e social. Contudo, a característica principal da sala de aula está na relação que ela estabelece entre os seus frequentadores. Aqui se tenta investigara relação professor/aluno pela ótica da dialética e obter as possíveis contribuições para a prática pedagógica Da sala de aula resta analisar o que lhe é essencial, isto é, o que sem o qual deixa de ser o que é. É precisamente a atividade desenvolvida em seu interior que a distingue de outros espaços. Ao Mesmo tempo, a sala de aula pode ser deslocada para lugares os mais diversos possíveis, pois sua atividade essencial extrapola limites físicos. 

   A sala de aula enquanto espaço de encontro, daí ocupado, é local de exigências e desafios, posto que é isso que resulta do estar com o outro. Nunca se está o suficiente com o outro, pois o encontro é negado em seu próprio acontecer. Isso significa que o ato de estar junto deve ser investigado segundo o que pode ser para que possa ser mais do que é. Por isso, professor e aluno necessitam estar constantemente atentos ao que são para não calcificar o próprio ser e inibir outras possibilidades.

   Trata-se de um encontro entre humanos e, talvez, precisamente devido a isso, tenham-se desencontros. Marx confessaria à sua filha Jenny que sua máxima preferida era a de que nada que é humano me é estranho indicando que se, por um lado, o humano não seja de fácil definição, por outro, envolvia uma atitude de permanente busca desse humano. Ser professor e ser aluno, estar na sala de aula, pede a apreciação pelo que aí acontece como condição que conduz ao saber sobre esse espaço.

    O trabalho apresentado abordou a importância da sala de aula como espaço de aprendizagem. Geralmente o que ocorre, quando se oportuniza situações em que o aluno pode expressar suas ideias, concepções e crenças, é encarar com perplexidade tudo que é visto, percebendo-a como uma atitude de confronto e de agressividade. Às vezes é ignorada por considerar que o aluno em questão não merece ser levado em consideração ou se assume um discurso moralista, fundamentada nos valores de uma sociedade conservadora e liberal que se supõe harmônica, e a qual responsabiliza o sujeito e a sua família por seus sucessos e fracassos ignorando os condicionamentos históricos a que está submetido, ou seja, a origem social das diferenças. Essas atitudes acabam não possibilitando a reflexão por parte do aluno e, portanto, não interfere em seus posicionamentos. 

      Por isso, professor e aluno necessitam estar constantemente atentos ao que são para não calcificar o próprio ser e inibir outras possibilidades, dando continuidade a este trabalho mostrou  que a escola ainda não consegue lidar com as situações que se apresentam de forma diferenciada dos valores por ela estagnar ao longo do tempo. Com isso o professor ao agir assim, provavelmente tinha como objetivo provocar no aluno a sua atenção e despertá-lo para a necessidade de realizar a tarefa, mas o fez calcado em sua concepção sobre a importância do conhecimento e da tradição histórica dos conteúdos escolares, valores esses construídos pela sociedade burguesa. E o aluno? Que valor ele dá ao conhecimento? Que expectativas têm em relação ao que vai aprender na escola? Será que se julga capaz de aprender?



Aluno Josival Sobrinho

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Trabalho da disciplina didática do 5º período de Matemática

Torre de Hanói 

        O jogo “Torre de Hanói” consiste em uma base contendo três pinos, em um dos quais são dispostos alguns discos uns sobre os outros, em ordem crescente de diâmetro, de cima para baixo. O problema está em passar todos os discos de um pino para outro qualquer, usando um dos pinos como auxiliar, de maneira que um disco maior nunca fique em cima de outro menor em nenhuma situação. O número de discos pode variar sendo que o mais simples contém apenas três. O jogo desenvolve a capacidade de memória de trabalho, planejamento, solução de problemas, coordenação motora, identificação de formas, ordem crescente e decrescente, lógica e raciocínio matemático. Ele pode ser aplicado em níveis de desenvolvimento com crianças na pré-escola, no ensino fundamental e até mesmo no ensino médio, como exemplo prático para o entendimento de função exponencial, já que o número mínimo de movimentos para completar o jogo pode ser calculado pela função f(n) = 2n-1.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Congressos e Eventos de Matemática

V Encontro de Educação Matemática de Ouro Preto-MG
De 16 a 18 de maio de 2013


Informações: http://www.eemop5.ufop.br



IV  Encontro Goiano de Educação Matemática ( IV EnGEM )
Unidade Universitário da UEG Quirinópolis
De 16 a 18 de maio de 2013  

Informações: http://eventos.ufg.br/SIEC/portalproec/sites/gerar_site.php?ID_SITE=6241


37ª Conferência do Grupo Internacional de Psicologia da Educação Matemática PEM


 (37th Conference of the International Group for the Psychology of Mathematics Education/
Kiel/Alemanha)
De 28 de Julho a 2 de Agosto de 2013  

Informações: http://www.pme2013.de/en


XI Encontro Nacional de Educação Matemática ( XI ENEM )
Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUCPR
De 18  a 21 de Julho de 2013

Informações:  http://enem2013.pucpr.br/


VII Congresso de Educação  Matemática Iberomericano .
Montevideo/Uruguai  
De 16 a  20 de Setembro  de 2013



1ª Semana Acadêmica de Matemática 
A História da Matemática na Compreensão de Conceitos Matemáticos
Universidade de Pernambuco/UPE Campus Petrolina 
De 06 a 10 de Maio de 2013



Informações: Email: matematicaupepetrolina@hotmail.com


XI Congresso Internacional de Tecnologia na Educação
Educação, Tecnologia e Inovação Pedagógica
Centro de Convenções de Pernambuco em Recife
De 25 a 27 de Setembro de 2013 

Informações: http://www.pe.senac.br/ascom/congresso/ocongresso.asp


XXI Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste EPENN
Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco UFPE
De 10 a 13 de Novembro de 2013


29º Colóquio Brasileiro de Matemática
Instituto de Matemática Pura e Aplicada IMPA – Rio de Janeiro - RJ
De 21 de julho a 02 de agosto de 2013

Informações: http://www.impa.br/opencms/pt/pesquisa/pesquisa_coloquio_brasileiro_de_matematica/CBM29/index.html


VI Congresso Internacional de Ensino de Matemática 

ULBRA Rio Grande do Sul -Brasil
De 16 a 18 de Outubro de 2013

Informações: http://www.ulbra.br/ciem2013/

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Trabalhos da disciplina de Didática do 5º período de Matemática UPE-Campus Garanhuns

A utilização de material concreto no estudo de medidas de superfícies


        O uso de recursos que vão além do quadro e giz em sala de aula pode contribuir de maneira significativa para o processo de ensino aprendizagem, em particular da matemática, onde o aluno ficará em contato direto com o fazer matemática. Proporcionando a esses alunos construir e desenvolver conceitos matemáticos, compreendendo e dando significados ao que está fazendo, evitando a memorização de simples fórmulas matemáticas.

        No 6º ano do ensino fundamental o alunado é apresentando a conceitos básicos de Grandezas e Medidas. Dentro do estudo de medidas de superfície, para trabalhar com metros quadrados, uma sugestão para sala de aula é mostrar aos alunos o tamanho real do metro quadrado, com auxílio de fitas métricas e trenas, jornais e revistas os alunos podem ser levados com ajuda do professor a construir quadrados com 1 metro de comprimento e a partir dessas construções explorarem mais a ideia de m 2, levando os alunos a compreenderem melhor esse conceito que muitas vezes é apresentado de forma muito vaga. Em seguida o professor como mediador do conhecimento que será transmitido aos alunos, deve auxilia-los a construir outras formas geométricas utilizando esses quadrados, incentivando os alunos a encontrarem procedimentos para calcular as áreas de diferentes superfícies. Uma proposta é levar os alunos a encontrarem uma maneira de medir a superfície da sala de aula e outros ambientes da escola. O aluno pode ser levado a investigar a quantidade de alunos que cabem em no metro quadrado, e em diferentes formas geométricas.

       Essa metodologia de ensino enfatiza a importância do pensamento do aluno na construção o seu conhecimento matemático, tendo como facilitador desse processo as atitudes dos professores em sala de aula, quando o mesmo reavalia sua pratica, buscando melhorias no seu método de ensino.

       O professor deve buscar situações que favoreçam a aprendizagens de seus alunos, promovendo ambiente onde o aluno será o construtor de seu próprio conhecimento, analisando questões e buscando seus próprios caminhos para encontrar soluções para os problemas propostos pelo professor, relacionando os conteúdos vivenciados na sala de aula com seu cotidiano.

        A utilização de diversos materiais que vão além dos tradicionais, possibilita despertar no aluno a curiosidade e o espirito e investigação, possibilitando a participação ativa do aluno no processo de ensino e aprendizagem, atuando com outros alunos em trabalhos coletivos.


Grupo de Renata Gois