sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sociedade Brasileira de Matemática SBEM -PE

A Sociedade Brasileira de Matemática é uma organização que tem como finalidades encontrar m,eios de desenvolver a formação matemática de todos. A Diretoria de Pernambuco segue a missão da Direção Nacional.

Curtam a página da SBEM-PE no Facebook e fiquem por dentro das notícias/atividades da regional de Pernambuco da Sociedade Brasileira de Educação Matemática.



quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Palestra um novo conceito de simetria

Universidade de Federal de Pernambuco
Departamento de matemática, Palestra um novo conceito de simetria com o Professor Paulo Figueiredo Lima


Local: Sala 09, Área II, UFPE.
Horário: 09:00 h às 12:00 h

Inscrições: secretariasbempe@gmail.com

domingo, 1 de dezembro de 2013

Conhecimentos matemático em diferentes contextos sociais

VI Seminário de Núcleo de Pesquisa em Psicologia da Educação Matemática - NUPPEM

Será no dia 03 de dezembro das 8:30 às 17:30 no Auditório do CFCH

Inscrições: Até o dia 02 de dezembro na Secretária da Pós-Graduação  em Psicologia Cognitiva, no 8º andar do CFCH

Valor 20,00 reais

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

4ª Semana de Matemática

Universidade de Pernambuco
Nos dias 26, 27, 28 e 29 de Novembro na UPE - Campus Garanhuns

Mais informações procurar Ana Paula Azevedo, Magno Salustino, Emylle Anne ou Adilson Saturno.

Preço 20,00 reais

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

I Semana de Licenciatura em Matemática - SELIMA CCHE - UEPB

Estão abertas as inscrição para 1ª Semana da Licenciatura em Matemática - SELIMA - CCHE - UEPB que ocorrerá de 29 a 31 de Outubro de 2013 no Campus da Universidade Estadual PB. 

O período de submissão é de 09/09/2013 a 11/10/2013 e as inscrições é de 05.09.13 até 20.10.13.

Informações: http://selimaccheuepb.blogspot.com.br/

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Os Livros Didáticos de Matemática e os Temas Transversais



Resumo:

Os livros didáticos são ferramentas muito utilizadas e necessárias em sala de aula para o desenvolvimento dos conteúdos. Portanto material auxiliar ao docente. No caso específico da Matemática é importante que forneça informações sobre a mesma e outros conhecimentos necessários à aprendizagem dos alunos e prática docente. Na sociedade atual o ensino de Matemática deve assumir a tarefa de preparar cidadãos para uma realidade cada vez mais interposta por tecnologias possibilitando à maioria da população o saber elaborado. No Currículo da educação escolar consta  um novo conceito denominado "Temas Transversais", que devem estar presentes nas diferentes áreas curriculares como conteúdo a ser trabalhado em sala de aula, preocupando-se com a formação política-social do educando. Portanto é de suma importância que os livros de Matemática abordem esses temas em seus conteúdos. Assim a referida pesquisa pretende investigar se esses temas estão sendo incorporados aos conteúdos dos livros didáticos de Matemática.
Palavras-chave: Livro didático, Matemática, Temas Transversais.


Os livros didáticos

Os livros didáticos são ferramentas muito utilizadas em sala de aula para o desenvolvimento dos conteúdos nas diversas disciplinas curriculares. Tem por principal função estruturar o trabalho  didático pedagógico e auxiliar o docente em suas atividades no preparo das aulas, para isso o livro deve se organizar em torno da:

 - Apresentação não apenas dos conteúdos curriculares, mas também de um conjunto de atividades para o ensino-aprendizado desses conteúdos;
 - Distribuição desses conteúdos e atividades de ensino de acordo com a progressão de tempo escolar, particularmente de acordo com as séries e unidades de ensino. (RECOMENDAÇÕES PARA UMA POLÍTICA PÚBLICA DE LIVROS DIDÁTICOS, 2002).

Os livros didáticos buscando assumir a função de estruturar o trabalho  didático pedagógico e tornar-se um material auxiliar ao docente, necessita que em seu corpo seja apresentado um desenvolvimento dos conteúdos e não apenas uma síntese do mesmo, não deve ser apenas um material de referencia e sim um caderno de atividades, que apresente, exponha, fixe e avalie o aprendizado. Sendo assim,  o livro didático torna-se um material que condiciona, orienta e organiza a ação docente.

Um bom livro constitui real ajuda para o professor e aluno, exercendo vários papéis. No caso específico da Matemática é necessário que forneça informações sobre a mesma e outros conhecimentos necessários para a aprendizagem dos alunos e prática do professor.

Portanto a avaliação do livro didático de Matemática baseia-se na comparação dos objetivos gerais do ensino desse saber, sendo estes objetivos refletidos em graus variados.Deve-se avaliar pressupostos sobre o ensino da Matemática no atual contexto social, o papel do professor e as características dos alunos, pois, “o ensino da Matemática não se faz num vácuo. É necessário primeiramente, saber para que ensinar e, com base nisso, definir o que ensinar”.(GUIA DO LIVRO DIDÁTICO, p. 197, 2005).

No atual quadro da sociedade, o ensino da Matemática, juntamente com os de outras disciplinas, deve assumir a tarefa de preparar cidadãos para uma sociedade cada vez mais interposta por tecnologias e possibilitar a maioria da população o saber elaborado socialmente acumulado.  Sua função principal é preparar o aluno para atuar em uma  sociedade complexa utilizando os conhecimentos matemáticos de maneira ativa em seu cotidiano para: “[...] fazer estimativas e previsões, ler, interpretar e organizar dados quantitativos incompletos[...]”(GUIA DO LIVRO DIDÁTICO, p. 197, 2005), aprendendo a globalizar processos e situações e organizar o pensamento.

Sendo assim, a inclusão dos Temas Transversais aos conteúdos curriculares apresentados aos livros didáticos de Matemática e outras disciplinas, contribuirá para que com o auxilio dos mesmos seja trabalhado em sala de aula conteúdos ligados aos interesses da população e colaborar com a formação de  indivíduos preocupados com a construção de uma sociedade emancipadora e justa, pois: “Tratam de processos que estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano.” (PCN - Temas Transversais, p.5).


Os Temas Transversais e a Matemática

Atualmente há constantes mudanças no campo das Ciências, e essas não se referem apenas aos conteúdos das diferentes disciplinas científicas, elas atingem o próprio conceito de Ciência.
A substituição da idéia anterior de que a Ciência era entendida como conjunto de verdades de natureza acumulativas por uma concepção mais dinâmica, segundo a qual as teorias cientificas que vão se sucedendo ao longo da história não passariam de modelos explicativos parciais – e sempre provisórios – de determinados aspectos da realidade, pressupões mudanças profundas que tem enorme ressonância no campo da educação.(MORENO 1998).

Essas mudanças devem seguir o mesmo sentido dessa nova idéia de Ciência, ou seja, o conteúdo escolar além de contemplar as disciplinas clássicas, também deve englobar questões de interesse da sociedade, permitindo assim que os conteúdos não tenham um fim em si mesmo.
As mudanças no campo das Ciências fizeram nascer novas disciplinas e ampliaram-se os campos de estudo, além do surgimento de uma potente tecnologia que transforma a vida cotidiana das pessoas, essas mudanças tecnológicas constituem realidades presentes em nossa vida cotidiana.
 Segundo Nereide Saviani em seu livro “Saber Escolar, Currículo e Didática”(p.122),

                                                   “[...] as posições em relação à matéria do ensino passaram a variar segundo a importância que ela é atribuída pelas diferentes concepções de educação escolar e seu papel no desenvolvimento da sociedade. Assim, nas definições do que se deve integrar o conteúdo do ensino e como este deve ser organizado, tende a predominar, ora o valor intrínseco da própria matéria de ensino, ora a relevância do conhecimento e do seu domínio para cada individuo, ora sua relevância para a solução de problemas da sociedade.”

O ensino precisa acompanhar tamanhas mudanças, para não correr o risco de preparar os indivíduos para uma formação intelectual que não esteja de acordo com a sociedade em que vivem.
No caso especifico da Matemática, pode-se observar tais mudanças, já que hoje mais do que nunca, segundo (OLIVEIRA, 2001):

O conhecimento Matemático elaborado, como todos os demais campos do conhecimento humano, é hoje um valor humano imprescindível para que o individuo possa atuar nas várias modalidades da prática social em que vivem.Em suma, em todas as instâncias sociais ouve-se constantemente a afirmação da necessidade do conhecimento, seja isso referente à Matemática ou aos demais campo do saber.

No Currículo da educação escolar básica surge um novo conceito geral denominado "Temas Transversais", que deve impregnar toda a prática educacional e estar presente nas diferentes áreas curriculares como conteúdo a ser trabalhado em sala de aula. Sugerido pelos PCN devem estar incluídos nas propostas curriculares das diversas disciplinas escolares, preocupando-se com a formação política e social dos educandos.
Dessa forma a inclusão dos Temas Transversais como conteúdo escolar tem como objetivo a construção da democracia e da cidadania a partir de conteúdos vinculados ao cotidiano e aos interesses da maioria da população. Assim os conteúdos das disciplinas obrigatórias do currículo não mais devem ser considerados como fim em si mesmos.
Sendo assim Oliveira (2001) destaca que:

[...] o trabalho educativo deve sempre servir à humanização do homem, isto é, deve ser sempre um trabalho valorado positivamente, um trabalho dirigido por valores, estará em princípio sempre buscando contribuir para que a participação do indivíduo, na sociedade, seja aquela que torne essa sociedade cada vez mais humanitária.

Nesse sentido o ensino da Matemática além de contemplar o conteúdo formal que requer a disciplina também deve preocupar-se com a formação do aluno enquanto cidadão. A inclusão dos temas transversais incorporados ao currículo escolar permite que se trabalhe em sala de aula conteúdos incorporados aos assuntos de interesse da população ao mesmo tempo em que o conhecimento vai se constituindo de forma significativa e a Matemática deixa de ter um fim em si mesma.
A educadora espanhola Montserrat Moreno (1998), afirma que os Temas Transversais destinam-se a superar os efeitos perversos herdados da cultura tradicional, de que atualmente nossa sociedade tomou consciência. Para introduzir no ensino as preocupações mais significativas e urgentes da sociedade atual, não se deve deslocar as matérias curriculares e nem tratar os temas transversais como novos conteúdos.
No Brasil, a partir de 1996, o Ministério de Educação e do Desporto, deu início a uma reestruturação em seu sistema educacional, através da produção de documentos como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), emanados da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº. 9394/96, sendo os Temas Transversais “[...] elaborados com a intenção de ampliar e aprofundar um debate educacional que envolva escolas, pais, governo e sociedade e dê origem a uma transformação positiva no sistema educativo brasileiro”. (PCN - Temas Transversais, p.5).
Os PCN – Temas Transversais, baseando-se na LDB, trazem a cidadania como eixo vertebrador da educação (p.23), onde esta deve ser entendida como a necessidade de o ser humano estar contra valores que o desrespeitem em sua dignidade.
Observando-se o comportamento humano percebe-se o fosso existente entre os princípios previstos na Constituição de 1988 e escolhidos pelos mentores dos PCN: dignidade da pessoa humana, igualdade de direitos, participação na sociedade e co-responsabilidade pela vida social e a prática (ação); daí o motivo da inclusão dos Temas Transversais na reforma do sistema educacional: objetivar uma mudança refletida sobre os valores na práxis.
De acordo com Moraes (2003), os temas transversais devem ser eixos estruturadores em torno dos quais devem ser alocados os conteúdos curriculares.
Nessa perspectiva, os Temas Transversais se constituirão em um conjunto de conteúdos educativos, presentes nas atividades escolares, que não estão ligados a nenhuma disciplina em particular, mas que são comuns a todas, mais centrados na educação para a vida, permitindo o desenvolvimento de indivíduos tanto competentes tecnicamente, quanto comprometidos com as transformações sociais.
A investigação possibilitará perceber se os Temas Transversais estão e como estão sendo incorporados nos livros didáticos de Matemática, bem como possibilitará um retorno aos professores que os utilizam em suas aulas, os autores que trabalham com esses temas e como trabalham.

Procedimento Metodológico:

Existe uma grande diversidade de métodos de investigação que podem ser aplicados à escolha de uma determinada pesquisa.
A concentração do interesse do pesquisador em determinados problemas, a perspectiva em que se coloca para formulá-los, a escolha dos instrumentos de coleta e análise do material não devem ser  fortuitos.
O Pesquisador deverá além de sua posição diante do objeto a estudar, considerar o momento histórico-científico em que se encontra, como também a maneira de perceber as ciências no mundo intelectual de que faz parte.
Durante muito tempo as técnicas quantitativas predominaram nas pesquisas científicas, a busca da verdade, da certeza da Ciência, mostrava-se como primordial, já que as técnicas quantitativas possibilitavam que fossem utilizados questionários facilmente redutíveis a algarismos e porcentagens, como também o emprego da estatística, possibilitava que o raciocínio se operava sobre quantias diretas e indiretamente mensuráveis. A quantidade era tida como detentora de elevado grau de abstração.
Já nas primeiras décadas do século XX, observava-se que as Ciências Exatas e Naturais não estavam mais tão certas e seguras em suas perspectivas e resultados quanto se imaginara no século anterior, percebia-se que algo ainda não respondia as inquietações dos pesquisadores.
As descobertas consideradas científicas sofriam influências das qualidades, limitações e da coletividade em que o investigador pertencia, o conteúdo de seu saber estava condicionado pela sua inserção na sociedade, sendo assim as técnicas quantitativas não fugiam as injunções de tempo e espaço, reunindo-se às qualitativas.
A qualidade estava ligada a toda a Ciência, a todo o conhecimento, vinha sempre em primeiro lugar, era a qualidade que distinguia uma coisa das demais, que fazia as Ciências terem suas características próprias. “A qualidade composta pelos aspectos sensíveis de uma coisa ou de um fenômeno constitui assim o que é fundamental em qualquer estudo ou pesquisa, pois é o ponto de partida para qualquer deles”.(QUEIROZ, 1992)[1].

Embora tamanha importância das técnicas qualitativas, as quantitativas também exercem grande papel de estimada importância em determinadas pesquisas, mas não é possível quantificar sem que antes tenha sido feita toda uma análise qualitativa, sendo assim as técnicas quantitativas estão associadas às qualitativas, pois: como já afirmava Queiroz “a simples aplicação da quantificação não permite passar da composição de coletividades a partir de unidades, nem da descrição das mesmas, para a explicação de interpretação sem antes utilizar o crivo das comparações”.
Embora o meio da quantificação possa parecer o melhor caminho para se chegar ao conhecimento dos dados obtidos, em pesquisas de educação, ciências naturais, sociais e em ciências exatas, estas técnicas apenas narram o que se encontrou, não desvendando os motivos ou razões. Portanto o vínculo entre as duas técnicas permite que seja feita a movimentação qualitativo/quantitativo/qualitativo, no qual primeiro procede-se a separação das categorias, conceitos e a direção das comparações, segundo mensura-se as quantidades e terceiro volta-se novamente ao qualitativo para analisar o significado das quantidades.
Para a realização desta pesquisa optou-se por utilizar técnicas qualitativas e quantitativas buscando a movimentação qualitativo/quantitativo/qualitativo. Entendendo que as qualidades são referências de analogias, oposição, “funcionamento” de um objeto a outro a função de buscar qualidades é a de permitir um rearranjo das partes que apresente uma “nova” explicação para os fenômenos. Já as quantidades no que diz respeito aos números (pluralidade de unidades), à intensidade (mais ou menos forte) exercem uma função mais descritiva do objeto a ser pesquisado.
Dessa forma pretende-se desenvolver uma investigação a partir de um referencial teórico que está sendo constituído.
Constituído o referencial teórico pretende-se investigar como os livros didáticos de Matemática estão incorporando os temas transversais aos conteúdos, como também de que forma esses temas aliados aos conteúdos estão sendo trabalhados em sala de aula, através de:
-     Levantamento Bibliográfico dos livros mais utilizados em salas de aula de Matemática no ensino fundamental e médio, bem como aqueles mais utilizados pelos professores para o preparo de suas aulas;
-    Análise da proposta pedagógica e planos de ensino;
-    Análise do Currículo de Matemática para a educação básica.

A análise dados possibilitará que se inicie um processo de resposta para a questão que pretendo investigar de forma mais detalhada.

Referencia Bibliográfica básica:

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto ciclos – Apresentação dos Temas Transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Infantil e Fundamental. Guia de livros Didáticos 2005: 5ª a 8ª séries – Matemática. Brasília: Vol 3 MEC/SEIF, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Recomendações para uma política pública de livros didáticos. 2ª impresão. Brasília. MEC/SEF, 2002.

MORAES, M.S.S. et al. Temas Político-Sociais/Transversais na Educação Brasileira: O discurso visa à Transformação Social? Ciência Geográfica, Bauru, SP, v.9, n.2, p.199-204, maio/agosto, 2003.

MORENO, M. Temas Transversais: um ensino voltado para o futuro. In BUSQUETS, M. D. et al. Temas Transversais em Educação: bases para uma formação integral. 2. ed. São Paulo; Ática, 1999, p. 19-59. (Série Fundamentos).

OLIVEIRA, B. Valores e o Ensino de Matemática. In: I JORNADA DE ÉTICA, CULTURA E EDUCAÇÃO, 2001, Presidente Prudente, Anais...UNESP, Presidente Prudente, 2001.p.01- 21.

SAVIANI, N. A organização do currículo segundo a estrutura das matérias de ensino. In  SAVIANI, N. Saber Escolar, Currículo e Didática. Campinas: Autores Associados, 2003. p.115-144.






sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Parâmetros Curriculares Nacionais: A Falácia de seus Temas Transversais

     Os fundamentos básicos da educação escolar devem estar relacionados à constituição de um Estado democrático definido como “uma forma de sociabilidade que penetra em todos os espaços sociais”(Brasil 1997 a, p. 19), onde a noção de cidadania amplie o conceito de cidadania para o de cidadania ativa.

  O compromisso com a formação do cidadão ativo faz com que a escolarização assuma alguns pontos básicos como:  dignidade da pessoa humana, igualdade de direitos, participação e co-responsabilidade na vida social.  A escola precisa, segundo os PCN, preocupar-se em tratar tanto valores quanto conhecimentos que “permitam desenvolver as capacidades necessárias para a participação social efetiva”.  Mas indagamos sobre velhas questões:  são as disciplinas escolares clássicas incapazes de desenvolver tais capacidades necessárias para a participação social efetiva?

  Na literatura pedagógica, foi sempre uma constante a preocupação de trazer a realidade para dentro da escola.  Verifica-se que em qualquer escola de ensino fundamental ouvimos os alunos questionando a utilidade dos conhecimentos que aprendem na escola (utilização do aprendizado).  Os PCN apontam a importância das disciplinas para que os alunos dominem o saber socialmente acumulado pela sociedade. 

  Se o saber socialmente acumulado não da conta de entender a realidade e seus problemas mais urgentes, por que ele é tão importante e central na escola? Por que deveria ser mantido nessa posição de centralidade? Os PCN não nos respondem, apenas nos apresentam mais um conjunto de temas que deveria ser tratado pela escola, “ocupando o mesmo lugar de importância” das disciplinas clássicas, mas sem se configurar em disciplina.  Os PCN propõem que a integração se faça por temas transversais, por exemplo:  ética, meio ambiente, saúde, pluralidade cultural e orientação sexual, que perpassariam o conjunto das disciplinas, e que determinados temas têm mais afinidades com certas disciplinas. 

  Como fazer para que temas transversais e disciplinas ocupem o “mesmo lugar de importância” no currículo se a lógica que preside a  estruturação curricular continuará sendo a estabelecida pelas diferentes disciplinas?  Que sentido fazem as disciplinas se os temas candentes da vida em sociedade são tratados como temas transversais?  O núcleo central da argumentação do MEC fundamenta-se na incapacidade da educação escolar de lidar com a formação do cidadão ativo.  A partir daí vamos problematizar algumas questões como:  a ideia do currículo disciplinar, sua suposta incapacidade de dar conta da realidade pluridimensional, a criação de mecanismos integradores disciplinares ou a superação desse tipo de estruturação curricular.

AS DISCIPLINAS NÃO DÃO CONTA DA REALIDADE

  A globalização econômica, influenciada pelo capitalismo, torna fundamental que o conhecimento também se globalize e passe a  integrar diferentes campos, sob o risco de se tornar inútil. O processo de divisão do conhecimento é um processo no qual diferentes âmbitos de saber vão-se destacando e configurando em especialidades, e algumas dessas especialidades vão constituir disciplinas científicas.  A disciplinarização do conhecimento corresponde a um processo de seleção de dados considerados significativos e de rejeição de outros, agrupando-se de forma coerente um conjunto de objetos de estudo sob a rubrica de uma disciplina.  Trata-se de um processo histórico que se realiza nos limites de determinados paradigmas.

  Disciplinas científicas não representam apenas campos do saber definidos por pressupostos epistemológicos.  São espaços de poder instituídos, nos quais diferentes atores sociais buscam construir sua hegemonia.  A territorialização do conhecimento é, portanto, uma forma de poder, na qual diferentes especialistas delimitam rituais de iniciação.  Esses rituais envolvem o domínio não apenas do conhecimento, mas uma linguagem que diferencia o especialista dos não-iniciados, essa linguagem que atua como instrumento de diferenciação.  Essas disciplinas científicas tradicionais tornam-se incapazes de atuar isoladamente, levando à criação de novas especialidades híbridas, menos restritas.

  Santos (1989) estabelece que, mais do que problematizar a validade do conhecimento, a ciência hoje precisa questionar o sentido do conhecimento no mundo contemporâneo.  A concepção de ciência defendida por Santos repousa sobre a idéia de que a separação entre verdade epistemológica e verdade sociológica é insustentável.  Na medida em que a pós-modernidade assuma um conceito pragmático de ciência, cada disciplina científica passa a buscar compreender e transformar o mundo, dissolver as fronteiras entre o saber científico e o senso comum.

AS DISCIPLINAS ENTRAM NO CURRÍCULO

  Nem todos os campos de saber em que se subdivide o conhecimento científico têm lugar nos currículos escolares, mesmo nos currículos de cursos profissionais.  Quais os critérios para que existam disciplinas ligadas ao conhecimento matemático, às ciências naturais, ao estudo da língua, à geografia e à história?  Por que o privilégio dessas áreas do conhecimento em detrimento das ciências sociais, da filosofia, geologia, por exemplo?  Os critérios para a seleção dos campos do saber representados no currículo escolar não são científicos.  A criação de novos espaços curriculares para determinadas disciplinas mostra o quanto se modificam os nossos currículos ao longo dos anos.  Quais os critérios dessas mudanças?

  De acordo com Godson, analisando o caráter histórico da seleção de disciplinas que o compõem, o currículo é entendido como construção, mais ou menos coletiva, de um grupo de atores sociais que nele joga as suas crenças, convicções e seu trabalho.  Argumenta ainda que a gênese e a permanência de uma disciplina no currículo são um processo de seleção e de organização do conhecimento escolar para o qual convergem fatores lógicos, epistemológicos, intelectuais, rituais, interesses de hegemonia e de controle, conflitos culturais e questões pessoais.

  Goodson observou que uma disciplina escolar, ao ser criada,  busca resolver um problema imediato relacionado com mundo cotidiano dos alunos.  No entanto, para conseguir manter-se no currículo, precisa legitimar-se como área de saber científico, transformando-se em uma disciplina formal e distante da vida prática.  Esse fato aponta para a relação de utilidade prática do conhecimento escolar, com sua capacidade de resolver problemas do dia-a-dia dos alunos, e a organização disciplinar do currículo.  A maioria das disciplinas escolares estabelece-se no currículo não por constituir áreas científicas importantes na sociedade, mas por se mostrar capaz de lidar com os problemas cotidianos da vida em sociedade.  Ao mesmo tempo em que a  entrada de uma disciplina no currículo associa-se à utilidade prática  imediata, a sua manutenção depende da formalização do campo de estudos.

  As conclusões de Goodson mostram que tanto a criação de disciplinas escolares quanto sua manutenção no currículo apontam para tradições de valorização de determinados campos do conhecimento escolar, relacionados à origem social e ao destino ocupacional da clientela:  as classes média e alta são preparadas academicamente para a vida profissional (ocupação especializada), enquanto a baixa recebe um ensino ocupacional, mais utilitário, mais relacionado a ocupações não profissionais, nas quais trabalha a maioria das pessoas.

  A idéia de utilidade do conhecimento, cujo critério é um dos mais potentes na criação das disciplinas escolares, embora proclamada como fundamental nos discursos sobre a escolarização, tende a não se transformar em realidade, porque o conhecimento formal dissociado da prática constitui um poderoso elemento de diferenciação social.

FUGINDO DA DISCIPLINA:  TENTATIVAS FRUSTRADAS

As críticas à estruturação disciplinar dos currículos centram-se em aspectos ligados ao interesse dos alunos, assim como nos limites do próprio conceito de conhecimento.  A divisão disciplinar do conhecimento escolar é a responsável pela pouca relevância que parece Ter o que é ensinado nas escolas, e dessa forma, o conhecimento escolar torna-se incapaz de ajustar-se às questões práticas e vitais para a sociedade de hoje. 

 A disciplinarização curricular define uma organização inflexível que dificulta a realização de outras atividades que não as aulas tradicionais.  Aulas sucessivas, com diferentes conteúdos teóricos e num curto espaço de tempo (de geografia para matemática, passando pela língua pátria, etc).  As experiências prévias dos alunos são desvalorizadas em favor de uma lógica formalmente estabelecida por e para cada campo do saber.

  Os problemas da realidade ultrapassam os limites de uma especialidade.  Dessa visão, decorrem modelos de articulação restritiva das disciplinas escolares, definidos por Piaget (1979) como multidisciplinaridade.  Um mesmo tema é tratado por diferentes disciplinas em um planejamento integrado.  Respeita-se a lógica disciplinar dos diferentes campos do saber, apenas selecionando-se um tema de interesse social que possa ser tratado por um conjunto de disciplinas como tema fundamental.  Há uma tendência à valorização de determinados campos do saber, que são, freqüentemente, aqueles de maior prestígio social, e dessa forma, a integração é prejudicada pelo domínio de uma ou duas disciplinas.  

Os processos de integração se realizam não por um tema externo, mas pelas próprias interseções entre os diferentes campos do saber.  Elas devem partilhar espaços  comuns que precisam ser tratados em conjunto.  Dessas integrações acabam surgindo novas disciplinas acadêmicas na área de interseção entre duas especialidades, novas especialidades interáreas. A integração é feita pelas próprias disciplinas originais, criando uma nova disciplina que mescla teorias e métodos originários das disciplinas-mãe.  Essa integração foi denominada por Piaget (1979) de interdisciplinaridade, e define um processo em que se efetiva uma verdadeira intercomunicação disciplinar.

QUE SÃO OS TEMAS TRANSVERSAIS?

  Os que são propostos pelo MEC apresentam-se como mais uma tentativa de articulação entre as diferentes disciplinas que compõem o currículo, tendo por justificativa a incapacidade dessas mesmas disciplinas de dar conta da realidade social.  A forma de articulação não está bem definida, o que nos leva a imaginar que dificilmente se efetivará no currículo vivido das diferentes escolas do país.

  A base de estruturação do guia curricular do MEC é a disciplina, não a disciplina científica, mas a disciplina escolar.  Como são tratadas as disciplinas tradicionais?  Trata-se de disciplinas isoladas com especificidades próprias que não são articuladas no documento, a não ser naquilo em que naturalmente se articulam.

   Os PCN estão propondo a manutenção da lógica das disciplinas e a introdução de temas transversais de relevância social.  A despeito dessa relevância, os temas transversais serão introduzidos sempre que a lógica disciplinar permitir.  Para que os temas transversais funcionassem como eixo integrador das diferentes áreas do currículo e deste com a realidade social, seria necessária uma articulação entre as áreas e os temas transversais, ou seja, a seleção e a organização do conhecimento de cada área deveria Ter por fundamento os temas transversais.  No entanto, os documentos das áreas  buscam os critérios de seleção e organização de seus conteúdos nas próprias áreas, em uma suposta lógica interna das disciplinas, e os temas devem ser posteriormente encaixados.

   Os PCN não embutem, em sua lógica, a centralidade que afirmam Ter os temas transversais.  Se os temas transversais expressam as temáticas relevantes para a formação do aluno, por que não são eles os princípios estruturadores do currículo?  Por que não fazer deles o núcleo central da estruturação curricular e inserir “transversalmente” as diferentes áreas do conhecimento?  O compromisso da ciência recortada em cada disciplina deve ser com a prática social concreta que estabelece o sentido da atividade científica.  É o compromisso com a realidade social.

  Os temas transversais como: o meio ambiente, saúde, orientação sexual, etc., embora não correspondam a disciplinas formalmente estabelecidas pela comunidade científica, poderiam constituir disciplinas escolares nas quais se garantiria o enfoque científico multidisciplinar.  Essa constatação nos obriga a buscar entender por que os critérios de relevância social do conhecimento estão ausentes da estruturação disciplinar dos PCN. Percebemos, ao final desse trabalho, que os temas transversais, apresentados como fundamentais para a atuação crítica do aluno na sociedade, são, na realidade, postos em um patamar de importância inferior ao das disciplinas na organização do guia curricular, mantendo as disciplinas escolares tradicionais como centro do   currículo.


TEXTO:  Parâmetros Curriculares Nacionais: a falácia de seus temas transversais

Por:  Macedo, Elizabeth F. In: Currículo: políticas e práticas – Moreira, Antonio F. B. p. 43 a 58  

segunda-feira, 29 de julho de 2013

1ª Avaliação Institucional Online


Durante o período de 01 de agosto a 30 de setembro estará disponibilizado no site da UPE( www.upe.br), nossa 1ª Avaliação Institucional online. 


Informações: http://www.upe.br/portal/

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Semana Universitária UPE 2013

Cadastro para Trabalhos Semana Universitária 2013 De 09 à 13 de Setembro Informações: http://su2013.orgfree.com/

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional

Pós-graduação stricto sensu para aprimoramento da formação profissional de professores da educação básica. Programa semipresencial, com bolsas CAPES para professores em exercício na rede pública. Inscrições até 05 de Julho

Informações: http://www.profmat-sbm.org.br/

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Cadastro de Trabalhos para a Semana Universitária da UPE 2013

   A Semana Universitária 2013 ocorrerá entre os dias 09 e 13 de Setembro de 2013 na UPE-Campus Garanhuns. Podem se escrever para submissão de trabalhos até o dia 30.06.13, porém será prorrogado por mais uma semana.

Mais informações:  http://su2013.orgfree.com/

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A sala de aula enquanto espaço físico e social

Síntese

     Este artigo procura considerar a sala de aula enquanto espaço físico e social. Essa espacialidade possui algumas especificidades que a caracterizam como momento político e social. Contudo, a característica principal da sala de aula está na relação que ela estabelece entre os seus frequentadores. Aqui se tenta investigara relação professor/aluno pela ótica da dialética e obter as possíveis contribuições para a prática pedagógica Da sala de aula resta analisar o que lhe é essencial, isto é, o que sem o qual deixa de ser o que é. É precisamente a atividade desenvolvida em seu interior que a distingue de outros espaços. Ao Mesmo tempo, a sala de aula pode ser deslocada para lugares os mais diversos possíveis, pois sua atividade essencial extrapola limites físicos. 

   A sala de aula enquanto espaço de encontro, daí ocupado, é local de exigências e desafios, posto que é isso que resulta do estar com o outro. Nunca se está o suficiente com o outro, pois o encontro é negado em seu próprio acontecer. Isso significa que o ato de estar junto deve ser investigado segundo o que pode ser para que possa ser mais do que é. Por isso, professor e aluno necessitam estar constantemente atentos ao que são para não calcificar o próprio ser e inibir outras possibilidades.

   Trata-se de um encontro entre humanos e, talvez, precisamente devido a isso, tenham-se desencontros. Marx confessaria à sua filha Jenny que sua máxima preferida era a de que nada que é humano me é estranho indicando que se, por um lado, o humano não seja de fácil definição, por outro, envolvia uma atitude de permanente busca desse humano. Ser professor e ser aluno, estar na sala de aula, pede a apreciação pelo que aí acontece como condição que conduz ao saber sobre esse espaço.

    O trabalho apresentado abordou a importância da sala de aula como espaço de aprendizagem. Geralmente o que ocorre, quando se oportuniza situações em que o aluno pode expressar suas ideias, concepções e crenças, é encarar com perplexidade tudo que é visto, percebendo-a como uma atitude de confronto e de agressividade. Às vezes é ignorada por considerar que o aluno em questão não merece ser levado em consideração ou se assume um discurso moralista, fundamentada nos valores de uma sociedade conservadora e liberal que se supõe harmônica, e a qual responsabiliza o sujeito e a sua família por seus sucessos e fracassos ignorando os condicionamentos históricos a que está submetido, ou seja, a origem social das diferenças. Essas atitudes acabam não possibilitando a reflexão por parte do aluno e, portanto, não interfere em seus posicionamentos. 

      Por isso, professor e aluno necessitam estar constantemente atentos ao que são para não calcificar o próprio ser e inibir outras possibilidades, dando continuidade a este trabalho mostrou  que a escola ainda não consegue lidar com as situações que se apresentam de forma diferenciada dos valores por ela estagnar ao longo do tempo. Com isso o professor ao agir assim, provavelmente tinha como objetivo provocar no aluno a sua atenção e despertá-lo para a necessidade de realizar a tarefa, mas o fez calcado em sua concepção sobre a importância do conhecimento e da tradição histórica dos conteúdos escolares, valores esses construídos pela sociedade burguesa. E o aluno? Que valor ele dá ao conhecimento? Que expectativas têm em relação ao que vai aprender na escola? Será que se julga capaz de aprender?



Aluno Josival Sobrinho

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Trabalho da disciplina didática do 5º período de Matemática

Torre de Hanói 

        O jogo “Torre de Hanói” consiste em uma base contendo três pinos, em um dos quais são dispostos alguns discos uns sobre os outros, em ordem crescente de diâmetro, de cima para baixo. O problema está em passar todos os discos de um pino para outro qualquer, usando um dos pinos como auxiliar, de maneira que um disco maior nunca fique em cima de outro menor em nenhuma situação. O número de discos pode variar sendo que o mais simples contém apenas três. O jogo desenvolve a capacidade de memória de trabalho, planejamento, solução de problemas, coordenação motora, identificação de formas, ordem crescente e decrescente, lógica e raciocínio matemático. Ele pode ser aplicado em níveis de desenvolvimento com crianças na pré-escola, no ensino fundamental e até mesmo no ensino médio, como exemplo prático para o entendimento de função exponencial, já que o número mínimo de movimentos para completar o jogo pode ser calculado pela função f(n) = 2n-1.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Congressos e Eventos de Matemática

V Encontro de Educação Matemática de Ouro Preto-MG
De 16 a 18 de maio de 2013


Informações: http://www.eemop5.ufop.br



IV  Encontro Goiano de Educação Matemática ( IV EnGEM )
Unidade Universitário da UEG Quirinópolis
De 16 a 18 de maio de 2013  

Informações: http://eventos.ufg.br/SIEC/portalproec/sites/gerar_site.php?ID_SITE=6241


37ª Conferência do Grupo Internacional de Psicologia da Educação Matemática PEM


 (37th Conference of the International Group for the Psychology of Mathematics Education/
Kiel/Alemanha)
De 28 de Julho a 2 de Agosto de 2013  

Informações: http://www.pme2013.de/en


XI Encontro Nacional de Educação Matemática ( XI ENEM )
Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUCPR
De 18  a 21 de Julho de 2013

Informações:  http://enem2013.pucpr.br/


VII Congresso de Educação  Matemática Iberomericano .
Montevideo/Uruguai  
De 16 a  20 de Setembro  de 2013



1ª Semana Acadêmica de Matemática 
A História da Matemática na Compreensão de Conceitos Matemáticos
Universidade de Pernambuco/UPE Campus Petrolina 
De 06 a 10 de Maio de 2013



Informações: Email: matematicaupepetrolina@hotmail.com


XI Congresso Internacional de Tecnologia na Educação
Educação, Tecnologia e Inovação Pedagógica
Centro de Convenções de Pernambuco em Recife
De 25 a 27 de Setembro de 2013 

Informações: http://www.pe.senac.br/ascom/congresso/ocongresso.asp


XXI Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste EPENN
Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco UFPE
De 10 a 13 de Novembro de 2013


29º Colóquio Brasileiro de Matemática
Instituto de Matemática Pura e Aplicada IMPA – Rio de Janeiro - RJ
De 21 de julho a 02 de agosto de 2013

Informações: http://www.impa.br/opencms/pt/pesquisa/pesquisa_coloquio_brasileiro_de_matematica/CBM29/index.html


VI Congresso Internacional de Ensino de Matemática 

ULBRA Rio Grande do Sul -Brasil
De 16 a 18 de Outubro de 2013

Informações: http://www.ulbra.br/ciem2013/

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Trabalhos da disciplina de Didática do 5º período de Matemática UPE-Campus Garanhuns

A utilização de material concreto no estudo de medidas de superfícies


        O uso de recursos que vão além do quadro e giz em sala de aula pode contribuir de maneira significativa para o processo de ensino aprendizagem, em particular da matemática, onde o aluno ficará em contato direto com o fazer matemática. Proporcionando a esses alunos construir e desenvolver conceitos matemáticos, compreendendo e dando significados ao que está fazendo, evitando a memorização de simples fórmulas matemáticas.

        No 6º ano do ensino fundamental o alunado é apresentando a conceitos básicos de Grandezas e Medidas. Dentro do estudo de medidas de superfície, para trabalhar com metros quadrados, uma sugestão para sala de aula é mostrar aos alunos o tamanho real do metro quadrado, com auxílio de fitas métricas e trenas, jornais e revistas os alunos podem ser levados com ajuda do professor a construir quadrados com 1 metro de comprimento e a partir dessas construções explorarem mais a ideia de m 2, levando os alunos a compreenderem melhor esse conceito que muitas vezes é apresentado de forma muito vaga. Em seguida o professor como mediador do conhecimento que será transmitido aos alunos, deve auxilia-los a construir outras formas geométricas utilizando esses quadrados, incentivando os alunos a encontrarem procedimentos para calcular as áreas de diferentes superfícies. Uma proposta é levar os alunos a encontrarem uma maneira de medir a superfície da sala de aula e outros ambientes da escola. O aluno pode ser levado a investigar a quantidade de alunos que cabem em no metro quadrado, e em diferentes formas geométricas.

       Essa metodologia de ensino enfatiza a importância do pensamento do aluno na construção o seu conhecimento matemático, tendo como facilitador desse processo as atitudes dos professores em sala de aula, quando o mesmo reavalia sua pratica, buscando melhorias no seu método de ensino.

       O professor deve buscar situações que favoreçam a aprendizagens de seus alunos, promovendo ambiente onde o aluno será o construtor de seu próprio conhecimento, analisando questões e buscando seus próprios caminhos para encontrar soluções para os problemas propostos pelo professor, relacionando os conteúdos vivenciados na sala de aula com seu cotidiano.

        A utilização de diversos materiais que vão além dos tradicionais, possibilita despertar no aluno a curiosidade e o espirito e investigação, possibilitando a participação ativa do aluno no processo de ensino e aprendizagem, atuando com outros alunos em trabalhos coletivos.


Grupo de Renata Gois

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Trabalhos da disciplina de Didática do 5º período de Matemática UPE-Campus Garanhuns

Formas Geométricas Espaciais 

Nosso trabalho teve como objetivo despertar nos alunos do ensino fundamental o interesse pelas formas geométricas espaciais, no que diz respeito às suas principais características, tais como: arestas, faces e vértices.
            Através da apresentação em slide, buscamos de uma forma intuitiva e dinâmica, mostrar a quantidade de arestas, faces e vértices de cubo. As animações deram suporte aos objetivos. Trazemos também para nossa apresentação um cubo e uma pirâmide de base quadrangular feitos com palitos de churrasco (que fizeram o papel de arestas) e bolinhas de isopor (que foram utilizados como vértices).
Dessa forma, pretende-se fazer com que o aluno passe de receptor de informações à protagonista do processo de aprendizagem. Temos, portanto, um auxílio “visual” e principalmente “físico”, já que muitas vezes a presença física da figura geométrica auxilia ainda mais na compreensão do aluno. Levando em conta que a manipulação dos objetos geométricos pode fazer surgir nos estudantes certas conjecturas e entendimento de alguns conceitos intrínsecos as tais sólidos geométricos.  
Podemos concluir que se faz necessário que professor busque de novos meios para diferenciar sua aula, não só meios físicos ou através de slides, mas também através de softwares e vídeos, pois muitas vezes os livros didáticos apresentam os tais sólidos em apenas uma única perspectiva, e utilizando de novos meios os discentes podem manipular e fazer suas perguntas, tornando a aula mais atrativa, dinâmica e produtiva. Facilitando assim a compreensão do assunto em questão.







Grupo de Demettrius Siqueira