segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Instrumentos de avaliação e critérios de avaliação


Para promover uma avaliação de aprendizagem de forma satisfatória, o professor deve utilizar diferentes instrumentos nesse processo. Dessa forma os instrumentos devem permitir ao professor detectar possíveis falhas no seu processo de ensino, obtendo informações sobre o desenvolvimento de cada aluno. Permitindo traçar novos rumos e assim promover um melhor acompanhamento do seu processo de aprendizagem.
São diversos instrumentos que podem ser utilizados no momento da avaliação, cada um possui particularidades que devem ser levadas em consideração quando escolhido o instrumento e o objetivo da avaliação. Deve-se observar o instrumento mais adequado com suas finalidades, aspectos positivos e negativos, uma vez que o processo de aprendizagem ocorre em diferentes direções.
Dentro do processo de avaliação, cada conteúdo é acompanhado de objetivos que precisam ser alcançados, as escolhas desses conteúdos ocorrem de forma intencional, é a partir dessas escolhas que o professor e a escola traçam objetivos que esperam que seus alunos, os sujeitos da aprendizagem, alcancem, compreendendo, analisando e se relacionando com o que está sendo estudado. A escolha dos conteúdos e a forma como se deve trabalha-los carrega uma intencionalidade, os critérios de avaliação estão diretamente relacionados com essa intencionalidade dos conteúdos, ou seja, os critérios servem para acompanhar como esta se desenvolvendo o processo de aprendizagem, a finalidade de estabelecer critérios se relaciona com o processo que auxiliará na pratica pedagógica do professor. Esses critérios servem de base para julgar a qualidade do desempenho dos alunos no processo de aprendizagem, formando assim uma série de atributos que resultam nessa aprendizagem.
A intencionalidade dos conteúdos relaciona-se com a justificativa no plano de aula, e os critérios servem de base para a expectativa de aprendizagem sobre o conteúdo que está sendo trabalhado. Cabe ao professor estabelecer relações entre o conteúdo que se pretende ensinar e o objetivo desse ensino, como será trabalhado, para assim estabelecer os instrumentos e critérios de avaliação coerentes com os objetivos dos conteúdos determinados.

 Luciana Vieira dos Santos

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O Jogo Mankala (Mancala)





“A palavra mancala origina-se do árabe naqaala, que significa mover, deslocar, transportar de um lado para o outro. A origem mais provável desse jogo está no Egito Antigo” (CAMARA, 2006). “Mankala requer uma série de habilidades matemáticas, descartando qualquer envolvimento com a sorte” (BRIANEZ, 2013). Existem varias formas de jogar o Mankala, apresentamos aqui um jeito simples que facilmente pode ser aplicado em sala de aula, com alunos de todos os níveis.
Para jogar o Mancala são necessários dois jogadores e um tabuleiro com doze covas (buracos), o tabuleiro é dividido em dois campos com seis covas pra cada jogador e o “depósito”, que é uma casa maior à sua direita. Devem-se colocar quatro sementes em cada cova, dessa forma, cada jogador possui um total de vinte e quatro sementes. O objetivo do jogo é “realizar uma grande colheita, logo, o jogador que colher mais sementes até o final da partida, ganha” (Souza, 2013). Os jogadores decidem quem começa a partida, em cada jogada um jogador recolhe as sementes de uma das covas do seu campo do tabuleiro e distribui-las pelas covas seguintes no sentido anti-horário, colocando uma semente em cada cova, podendo ser do seu campo ou do campo adversário. Deve-se prestar atenção para nunca colocar sementes no depósito do adversário, quando a ultima semente da jogada cair no seu deposito, pode fazer outra jogada. Para poder colher as sementes, são necessárias que duas condições sejam satisfeitas: “a ultima cova onde o jogador semeou pertença ao campo adversário, e contenha uma ou duas sementes, contado com aquela recém-semeada” (BRIANEZ, 2013), assim o jogador terá o direito de pega para si as sementes daquela cova, colocando-as em seu depósito. Uma regra importante do Mancala é que o jogador não pode deixar o campo do adversário sem sementes, deve-se tomar o cuidado de distribuir as sementes de maneira a deixar que o adversário possa continuar o jogo, regra comum a todos os jogos Mancalas. “O jogo termina quando o número de sementes for tão pequeno que nenhum jogador consiga capturar a semente do outro. Ganha quem tiver retirado o maior número de sementes” (Souza, 2013).


Referencias 
 BRIANEZ, Fabiana. Jogos africanos no ensino de matemática: uma abordagem Interdisciplinar do mankala. XI Encontro Nacional de Educação Matemática. Curitiba – Paraná, 18 a 21 de julho de 2013.
CAMARA, L. T. de. Mancala, Um Jogo Milenar, Contribuindo na Alfabetização Matemática de Jovens e Adultos. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Católica de Brasília: 2006.
SOUZA, Mônica Menezes de. Mancala: a resolução de problemas num jogo de origem africana. Universidade Bandeirantes de São Paulo – UNIBAN, 2013.